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O Melhor Natal


Vamos fazer todo o possível para que o espírito do Natal esteja presente em todos os dias do próximo ano, para que tenhamos um ANO NOVO VERDADEIRAMENTE DIFERENTE!

Final da tarde da ultima sexta-feira, dia 9, tive que ir a um shopping imprimir um material publicitário em uma gráfica. Era a única disponível naquele horário. Uma demanda de ultima hora e precisava ser atendida.

Quem me conhece sabe da minha dificuldade com shoppings em períodos festivos. Muita gente, barulho infernal, correria, filas intermináveis, estacionamento precário,

Não é novidade dizer da confusão nos corredores e lojas em virtude das compras de final de ano.

Material impresso. Tudo resolvido, e sem maiores problemas!

Logo depois ouvi uma amiga, a Glória, falando sobre desapego, renúncia e espiritualidade. Foi uma palestra fantástica!

Dois momentos aparentemente conflitantes, não é verdade?

Mas os dois eventos concorrem e corroboram com uma mesma causa: O Natal.

Esses dois fatos tão diferentes e simultâneos fez-me lembrar de um livro maravilhoso que li faz algum tempo: “Um Conto de Natal” de Charles Dickens. Se você não leu, eu recomendo!

O livro conta a história de Ebenezer Scrooge um homem avarento que não gosta do Natal. Depois de vários eventos surpreendentes e misteriosos, ele se dobra ao espírito natalino e passa a ser generoso, companheiro e absurdamente feliz – o absurdamente está sendo usado aqui em homenagem ao Lord, um grande amigo.

Dizem que ninguém jamais neste mundo celebrava o natal com mais entusiasmo que Ebenezer.

Dentre as muitas mensagens trazidas pelo conto de Charles, podemos destacar a eterna busca do equilíbrio entre Materialismo e Espiritualidade, Avareza e Generosidade, Egoísmo e Renúncia.

Bom, você deve estar perguntando: O que tudo isso tem a ver com o Cavalo Cego do título acima?

Estou chegando lá!

Vou contar a história do Cavalo Cego. É possível que ela não seja verdadeira, mas o que importa neste momento é a sua mensagem. E a minha proposta é que ela se torne um Conto de Natal.

Passei alguns anos da minha infância em Sobral, morando em uma fazenda da qual meu pai era administrador. Ao lado havia outra propriedade separada apenas por uma longa e poeirenta estrada e duas cercas, uma de cada lado.

No cercado da fazenda vizinha uma cena se repetia todos os dias.

Dois cavalos viviam lá. De longe, pareciam cavalos comuns, como os outros cavalos. Mas um deles era cego. O dono arrumou-lhe um amigo - um cavalo mais jovem. Os dois estavam sempre juntos, Era impressionante! De vez em quando eu ouvia um sino. Era um pequeno sino preso ao pescoço do cavalo menor. Assim, o cavalo cego sabia onde estava o seu companheiro e o seguia sempre, Confiantemente! Percebi também algo mais interessante: o cavalo jovem, de vez em quando, olhava se o cavalo cego estava acompanhando. Então esperava, dando chance ao outro para seguir seus passos.

Eu ficava horas e horas observando aquela cena, e não compreendia que sentimentos uniam os dois cavalos.

Hoje eu percebo que na vida acontece o mesmo. Algumas vezes somos o cavalo cego guiado pelo som do sino daqueles que fazem parte da nossa vida.

Como é gostoso ouvir o sino da amizade, do companheirismo, da cumplicidade amorosa, da orientação descompromissada, do elogio sincero.

Algumas vezes também somos o cavalo que guia, ajudando outros a encontrar seu caminho. E nesta condição, precisamos saber esperar, dar um tempo para que o outro nos alcance. Sermos pacientes.

Se carregamos o sino, devemos cuidar para que ele seja tocado sempre que os nossos acompanhantes necessitem da orientação honesta e justa, da palavra de acolhimento, do sorriso amigo, da mão que ergue.

No Natal celebramos o nascimento de um menino que veio para ser o nosso guia, e Ele está sempre à nossa espera, pacientemente, compreendendo as nossas limitações.

Agora quero fazer um pedido especial a você: que esta história não se torne apenas mais um conto de Natal.

O seu olhar atento vai captou cada palavra, cada sinal impresso no papel virtual do seu equipamento. Ao mesmo tempo, uma mensagem chegou à sua mente que processou as informações e fez o “devido” e necessário julgamento. Seu senso crítico tomou conta de todo o processo da comunicação.

Resta agora a você deixar que a mensagem siga o caminho desejado por mim, ou seja, que chegue ao seu coração. Neste momento, e somente se isto acontecer, este conto será um Conto de Natal Diferente.

Sendo assim, posso fazer uma proposta para todos nós: que a história do Cavalo Cego seja lembrada quando estivermos fazendo as nossas promessas e definindo as metas e os projetos para o ano que se inicia.

Vamos fazer todo o possível para que o espírito do Natal esteja presente em todos os dias do próximo ano, para que tenhamos um ANO NOVO VERDADEIRAMENTE DIFERENTE!

“A natureza dá a cada época e estação algumas belezas peculiares; e da manhã até a noite, como do berço ao túmulo, nada mais é que uma sucessão de mudanças tão gentis e suaves que quase não conseguimos perceber os seus progressos”. Charles Dickens

Tenha Um Natal Maravilhoso!

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